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Programa de promoção dos valores democráticos através da educação para a Justiça e para os Direitos Humanos das gerações mais jovens.

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Caso Roubo

roubo

// Autor: Centro de Estudos Judiciários (CEJ)

 

Mário de 21 anos, nasceu no Alentejo, mas reside no Bairro da Curraleira desde os 14 anos. Quando tinha 15 anos, o pai arranjou um bom emprego e foi viver para França. O Mário e os irmãos ficaram a viver só com a mãe. Todas estas mudanças foram difíceis para Mário que nunca se habituou à escola nova, aos novos amigos. No final do 9.º ano não quis continuar a estudar e começou a trabalhar como ajudante de marceneiro. Ao mesmo tempo, começou a “fumar charros” e a experimentar outros tipos de droga.
 
Em casa, os irmãos e a mãe, começaram a estranhar os comportamentos de Mário. Chegava a casa e não conversava com ninguém, respondia torto a todos e muitas vezes pedia dinheiro emprestado que nunca devolvia. Depois começaram a desaparecer coisas e a mãe descobriu que Mário consumia droga diariamente. Assustada com a situação pediu para Mário ir com ela ao médico e começar a tratar-se, mas Mário recusou dizendo que a mãe “não percebia nada”, que “estava a exagerar”.
 
Um dia à hora do almoço, o irmão Filipe, de 14 anos, assistiu a Mário a retirar dinheiro da carteira da Mãe e começou a berrar a dizer que “estava farto”, que ele era um “ladrão”. A Mãe, que também estava em casa, fez um ultimato: “ou te vais tratar ou tens de sair de casa”. A partir desse dia, Mário foi viver para a rua, perto do Intendente, com outros toxicodependentes.
 
No dia 31 de Março de 2014, por volta das 14h00, José foi levantar dinheiro na caixa multibanco junto ao Centro Comercial Martim Moniz, em Lisboa. Mário, estava perto do multibanco e aproveitando a distração momentânea de José que estava a contar as notas, dirigiu-se ao mesmo e puxou com força as notas, dando um forte encontrão com o seu corpo no corpo de José, que se desequilibrou. Com o dinheiro na mão, Mário pôs-se em fuga.
 
Guilherme estava no café ao lado do multibanco e assistiu a tudo. Logo chamou a Polícia que também estava perto e consegui apanhar Mário. Mário foi de imediato detido e ficou em prisão preventiva a aguardar o julgamento.
 
Em 2012, Mário já tinha cumprido uma pena de prisão de 1 ano e 6 meses pelo crime de roubo.
 

[ Mais informações no Manual de Projeto ]